sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cicatrizes




Até que ponto a dor que sentimos na carne se torna mínima comparada a dor da perda, da decepção, da desilusão ou ilusão?
Não precisei nem pesquisar sobre o assunto, para perceber que vai até onde, nem mesmo nós sabemos. Essa dor se instala em um músculo minúsculo, essa dor nos confunde entre Cabeça e Coração. Não sabemos em qual dos dois ela mora.
Talvez ela more nos dois.
Talvez ela more entre nossos dedos, nos fios de nosso cabelo. Na sobrancelha, nos cílios.
Não importa. De nada adianta os cientistas passarem anos pesquisando em que lugar do nosso cérebro estão os neurônios responsáveis pelas sensações e sentimentos se eles jamais irão saber como tira-los de lá.
A dor de amor é crônica. Ela não escolhe suas vitimas. Todos nós temos a nossa, e a única coisa que podemos fazer é esperar que o tempo feche as feridas e que elas cicatrizem.
Mas jamais confunda. O tempo pode cicatrizar os cortes mais profundos. Mas as cicatrizes, essas estarão sempre ali.
 Você pode até fazer uma plástica nas cicatrizes da pele. Mas aquelas que ficam no fundo de nossa alma, essas são para sempre!

Mayara Pandolfi
 29 de agosto de 2010

domingo, 11 de maio de 2014

As Máscaras




Cansada das máscaras, atores e atrizes da vida real...
 Cenas e ensaios da vida real, novela desse  falso cotidiano.
Tirando a maquiagem dos meus medos antigos, e dos sonhos adormecidos.
Voltando ao ponto de partida, rezando e pedindo que dessa vez de certo.
Afinal, quem nunca teve que voltar ao inicio e encontrar o caminho, ou mudar o caminho?
Que seja dessa vez então. E se não for dessa, que venha a próxima!
Só que sem máscaras, sem proteção, e sem armaduras... Apenas deixar entrar no peito, entrar na alma, cada tropeço, cada acerto, cada amor, cada pessoa, cada momento.
Chega dessa superproteção, desse medo exagerado de tudo e dessa constante mania de se iludir com n-a-d-a.
De olhos abertos, peito aberto, coração nem sempre... É assim que vai ser!

Mayara Pandolfi

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Amor despercebido




E existem pessoas que não dão valor para o amor...
Tão puro, tão doce... Às vezes tão cego... Mas sempre amor.
O amor às vezes tão caridoso, tão paciente... O amor às vezes tão onipresente.
E mesmo assim passam despercebidos.
Quase sempre insatisfeitos, não basta apenas amor. E não basta mesmo.
O amor não tem hora, não conta tempo, não se afasta, não recua, não se despede.
Às vezes invisível, o amor está em tudo... A todo momento. Em mim, em você, nele, nela...
Mas mesmo assim, ainda permanece despercebido para alguns.


Mayara Pandolfi

quinta-feira, 1 de maio de 2014



Deixe seu coração ser a sua religião
Deixe quebrá-lo sair desta prisão
Você se tornou
Não é tarde demais
Eu desafio você a amar

Hardwell